terça-feira, 15 de outubro de 2013

Feliz Dia dos Professores :)

Feliz Dia dos Professores, para os responsáveis pelos médicos, políticos, advogados, doutores, mestres e etc...

Ser professor não é para "qualquer um" é para quem realmente ama esta profissão, amo muito meus professores eternos mestres, e espero que um dia o professor tenha o prestigio que um jogador de futebol tem nesse país!

Ser professor é um gesto de amor ao próximo.


domingo, 13 de outubro de 2013

Feliz Dia das Crianças!

Desejamos a todas as crianças do MUNDO um maravilhoso dia das crianças!

Vocês são o motivo de tanto esforço, tantos trabalhos, tantas noites sem dormir...

Fazemos um convite... VAMOS MUDAR O MUNDO??


Não deixe de pular, não deixe de correr, não deixe de brincar...

NÃO DEIXE DE ESTUDAR!

VIVA AS CRIANÇAS!!!

Dica: Livros de Matemática


Esse livro apresenta a história dos sistemas de numeração, mostrando suas regras e os contextos em que surgiram e comparando outros sistemas de numeração ao sistema decimal.


Voltado à Grécia antiga berço da filosofia, narrando a origem da Lógica com as regras de argumentação da Lógica aristotélica, podendo ser utilizado nas interdisciplinaridades com as áreas de história, língua portuguesa, filosofia e artes.


Dobrando papel, o aluno verá surgir diversas figuras geométricas, descobrindo a beleza do origami integrada com a matemática.





Bibliografia:

http://magiadamatematica.com/uss/licenciatura/16-paradidaticos.pdf

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Filmes com matemática tem? Dica!

Tem, claro que tem! Bons filmes fica aqui nossa dica!

Donald no pais da Matemágica


O Pato Donald compreende a importância da matemática com os gregos da Antiguidade, os primeiros a descobrirem alguns dos princípios matemáticos básicos. Em sequências sucessivas, esses princípios são relacionados à música, escultura, pintura, arquitetura, mecânica, esportes e outras atividades do nosso dia a dia.




Pi



Um jovem matemático vive enclausurado em Nova York, escondido da luz do sol. em casa ele desenvolveu um supercomputador que lhe permitiu entender a dinâmica do mundo, onde tudo se repete, o que fez com que ele aprendesse a prever o futuro das ações na bolsa com grande precisão. primeiro longa do hoje celebrado Darren Aronofsky


Mentes brilhantes



Um menino já sabia ler quando tinha um ano, aos quatro escrevia poesias, agora aos sete pinta quadros e resolve complicados problemas matemáticos. dividido entre a mãe carinhosa que quer que ele seja uma criança normal e a mentora determinada a desenvolver seus talentos, ele procura sua identidade. dirigido por Jodie Foster, é um filme bonito e sensível.

Flatland


Flatland é um universo em duas dimensões ocupado por figuras geométricas – quadrados, triângulos, círculos, etc. A Square, Advogada, encontra-se no meio de duas revoluções: a ascensão da lei marcial pela circular liderança de Flatland, e a chegada de uma esfera, CEO do Messias, uma criatura de um até então desconhecido mundo tridimensional.  



Bibliografia:




Falando de PCN

Colocamos aqui o nosso entendimento do PCN, espero que possa contribuir com o seu conhecimento.

PCN de matemática

Em uma reflexão sobre o ensino da matemática é de fundamental importância ao professor:
Identificar as principais características dessa ciência, de seus métodos, de suas ramificações e aplicações;
Conhecer a história de vida dos alunos, suas vivências de aprendizagens fundamentais, seus conhecimentos informais sobre um dado assunto, suas condições sociológicas, psicológicas e culturais;
Ter clareza de suas próprias concepções sobre a matemática, uma vez que a prática em sala de aula, as escolhas pedagógicas, a definição de objetivos e conteúdos de ensino e as formas de avaliação estão intimamente ligadas a essas concepções.

O aluno e o saber matemático tem que ser relacionada com a sua experiência no seu dia a dia, onde ele busca desenvolver os seus conhecimentos na prática e reconhece os problemas, buscando informações e tomando decisões, esta seria uma forma eficiente da escola aproveitar o seu conhecimento e obter um resultado melhor, mais ainda se busca uma aprendizagem baseada em repetições, muitas informações e recursos didáticos fora de sua vivencia o que dificulta o seu aprendizado.

A capacidade do aluno tem que ser reconhecida já que ele tem condições de resolver problemas com o que ele já sabe e com o novo que esta aprendendo, tendo a capacidade de reconhecer os princípios gerais de proporcionalidade, igualdade, composição e inclusão, assim como estabelecer uma indução e dedução com números e operações, como forma, espaço e medida, não sendo tratados como assuntos isolados e sim em um contexto geral o que contribui principalmente para a formação de sua cidadania.

O professor e o saber matemático deve ser baseado no conhecimento da história da matemática e na formação do professor para que ele possa mostrar aos alunos que a matemática e uma ciência sempre aberta para novos conhecimentos. Sabendo reconhecer os obstáculos que envolvem a dificuldade de aprendizado dos alunos e que não é necessário passar o conteúdo como cópia fiel dos objetos da ciência, mas pode ser passado de uma forma onde os alunos possam entender melhor através de sua experiência e sua linguagem.

O conhecimento deve ser passado de uma forma onde os alunos entendam que não se pode ser usado somente em uma situação, mas que pode ser utilizados em varias situações, por isso que é importante mostra o conteúdo de uma forma descontextualizada para que depois eles utilizem através de uma forma contextualizada em outras situações.

As relações professor – aluno e aluno – aluno não é mais como antigamente onde o professor passava os conteúdos oralmente e depois trabalhava com exercícios de fixação com a função de aprendizagem, porque os alunos somente aprendiam reproduzindo os exercícios e não conseguiam aprender realmente o conteúdo, com uma nova didática o professor passa a ter o papel de organizador da aprendizagem, consultor neste processo, controlador fixando prazo e incentivador da aprendizagem, onde o aluno se torna protagonista da construção de sua aprendizagem e não um mero ouvinte e expectador deste aprendizado, buscando através de experiências, pesquisas e entre interação com outros alunos a aprendizagem.

 Outro aspecto importante é o trabalho coletivo entre os alunos que desempenha papel importante na formação das capacidades cognitivas e afetivas dos alunos, já que para se trabalhar coletivamente além de buscar a solução para uma situação proposta existe a cooperação para resolver e chegar a um consenso é necessário saber expressar o seu pensamento e tentar compreender o pensamento dos outros, discutir as dúvidas saber que as soluções dos outros tem um sentido e organizar as suas próprias ideias, juntar soluções alternativas, reestruturar e ampliar a compreensão sobre os conceitos envolvidos na situação e desta maneira aprender.

Este tipo de aprendizagem somente será possível se o professor proporcionar um ambiente que estimule o aluno a criar, comparar, discutir, rever, perguntar e ampliar suas idéias, com uma definição clara de seus papeis nesta interação e uma responsabilidade sobre o outro.

A respeito de alguns caminhos para fazer matemática é consensual a ideia de que não existe um caminho que possa ser identificado como único e melhor para o ensino de qualquer disciplina, em particular , da matemática. No entanto, conhecer diversas possibilidades é fundamental para construção da prática do professor.

Do recurso a resolução de problemas aprender a dar uma resposta correta, que tenha sentido, pode ser suficiente para que ela seja aceita e até seja convincente, mas não é garantia de apropriação do conhecimento envolvido.

Além disso, é necessário desenvolver habilidades que permitam pôr à prova os resultados, testar seus efeitos, comparar diferentes caminhos, para obter a solução. Nessa forma de trabalho, o valor da resposta correta cede lugar ao valor do processo de resoluções.

O fato de o aluno ser estimulado a questionar sua própria resposta, a questionar o problema, a transformar um dado problema numa fonte de novos problemas, evidencia concepções de ensino e aprendizagem não pela mera reprodução de conhecimentos, mas pela via da ação refletida que constrói conhecimentos.

O recurso à história da matemática para o ensino – aprendizagem e matemática, pois esta junto com outros recursos didáticos e metodológicos, pode oferecer uma importante contribuição. Ao revelar a  matemática para os alunos como uma crianção humana pela necessidade o professor pode desenvolver nos alunos atitudes e valores mais favoráveis diante do conhecimento matemático, isto é, o aluno ao conhecer a história da matemática deve ter um novo olhar para a disciplina, além disso, conceitos abordados em conexão com sua história são veículos de informação cultural, sociológica e antropológica de grande valor formativo. A história da matemática, é nesse sentido, um instrumento de resgate de identidade cultural. Pode construir também um olhar mais critico sobre os objetos de conhecimento, pois responde aos alunos alguns “Porquês” e pode esclarecer ideias matemáticas.

Recurso às tecnologias da informação é um desafio para a escola, pois deve encorporar ao seu trabalho, apoiado na oralidade e na escrita, para parte significativa da população já é uma realidade o acesso a calculadoras, computadores e outros elementos tecnológicos.

Estudos evidenciam que a calculadora é um instrumento que pode contribuir para o ensino da matemática, pois pode ser motivador em atividades de investigação e exploratórias, além disso, a calculadora também é um recurso para verificação de resultados, correção de erros, podendo ser um valioso instrumento de auto – avaliação.

O computador também é visto como um recurso didático cada dia mais indispensável, é apontado como traz versáteis possibilidades no processo ensino – aprendizagem da matemática, o computador pode ser um grande aliado no desenvolvimento cognitivo dos alunos, mesmo que os computadores não estejam amplamente disponíveis para a maioria das escolas se faz necessário a incorporação de estudos nessa área tanto na informação inicial como na formação continuada, seja para usar amplamente suas possibilidades ou para conhecer softwares, quanto ao usa – los, de forma a construir conhecimentos.

O computador pode ensinar aos alunos aprender com seus erros e a aprender junto com seus colegas, trocando suas produções e comparando-as.

O recurso do jogo é importante para o ensino – aprendizagem, pois é um ato natural, embora exija do aluno, normas e controle.

O jogo desenvolve o auto – conhecimento e conhecimento do outro.

Para crianças pequenas os jogos possuem um sentido funcional essa repetição também deve estar presente na atividade escolar, pois é importante no sentido de ajudar a criança a perceber regularidades, além  da repetição funcional aprendem a lidar com símbolos e a pensar por analogia (jogos símbolicos), Assim então, capacitando-se para se submeterem a regras e dar explicações, além disso, passam a compreender regras.

Os jogos com regras têm um aspecto importante, pois neles o fazer e compreender constituem faces da mesma moeda, já os jogos em grupo representam uma conquista cognitiva, emocional, moral e social para a criança.

Um aspecto relevante dos jogos é o desafio genuíno que eles provocam nos alunos, que geram interesse e prazer.

Os objetivos gerais de matemática para o ensino fundamental são: Levar o aluno a identificar os conhecimentos matemáticos;
Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos e estabelecer relações entre eles;
Resolver situações – problema desenvolvendo raciocínio e processos;
Comunicar-se matematicamente, ou seja, descrever, representar e apresentar resultados;
Estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes campos;
Sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos matemáticos e interagir com seus pares de forma cooperativa trabalhando em equipe para realizar atividades propostas.

Os conteúdos matemáticos no ensino fundamental é uma discussão complexa que não se resolve com apresentação de uma listagem de conteúdos comuns a serem desenvolvidos nacionalmente.


A seleção de conteúdos os blocos de conteúdos é dividido em 4 partes que seriam: números e operações, espaço e forma, grandezas e medidas e tratamento da informação.
Em números e operações o aluno perceberá a existência de várias categorias numéricas como números naturais, números inteiros positivos e negativos, números racionais com representação fracionárias e decimais e números irracionais. Conforme ele tiver que resolver situações problemas que envolvam adição, subtração, multiplicação e divisão ele ampliará seu conhecimento de numero. Quanto ao cálculo ele pode ser exato, aproximado, mental e escrito. Os trabalhos algébricos realizados nas series finais do ensino fundamental o aluno reconhecerá diferentes funções da álgebra como modelizar, resolver problemas aritmeticamente insolúveis, demonstrar, representando problemas por meio de equações identificando parâmetros, variáveis e relações e tomando contato com fórmulas, equações, variáveis e incógnitas, conhecendo a regras para resolução de uma equação.
Espaço e forma na geométrica um importante currículo na matemática no ensino fundamental e o aluno desenvolve um tipo especial de pensamento que lhe permite compreender, descrever e representar, de forma organizada, o mundo em que vive, se interessando naturalmente e conseguindo perceber a semelhanças e diferenças e identificar regularidades e irregularidades através de exploração de objetos do mundo físico, obras de arte, pinturas, desenhos, esculturas e artesanatos, onde ele interage com a matemática e outras áreas do conhecimento.
Grandezas e medidas demonstram aos alunos a utilidade do conhecimento matemático no seu cotidiano, proporcionando uma melhor compreensão de conceitos relativos ao espaço e formas, trabalhando significados de números e operações presentes em todas as atividades realizadas na sua vida social.
Tratamento da informação é o estudo relativo a noção de estatística, de probabilidade e de combinatória não trabalhado na definição de termos ou de fórmulas, na estatística o aluno deverá construir procedimentos para coletar, organizar, comunicar e interpretar dados, utilizando tabelas, gráficos e representações que aparecem no seu cotidiano, na combinatória o objetivo e levar o aluno a lidar com situações problemas que envolvam combinações, arranjos, permutações e especialmente o principio multiplicativo da  contagem, na probabilidade o aluno deve compreender que a maioria dos acontecimentos são de natureza aleatória com a noção de acaso e incerteza e é possível identificar prováveis resultados desses acontecimentos.

Organização de conteúdos para o ensino fundamental é em ciclos e projetos que cada professor vai realizar ao logo do ano letivo, analisando e planejando suas atividades em blocos de conteúdos e fazendo uma ligação da matemática com outras áreas do conhecimento e com as situações cotidianas do aluno; enfatizar mais alguns conteúdos assim como o estudo da representação decimal dos números racionais que é importante para tirar a calculadora e outros instrumentos que se utilizem para este estudo; aprofundamento dos níveis dos conteúdos conforme a compreensão dos alunos, explorando os conteúdos em diferentes momentos da aprendizagem, assim o aluno aprenderá com um numero maior de relações estabelecidas e aprofundando o conteúdo conforme a necessidade do aluno.

A respeito do erro quanto aos instrumentos de avaliação utilizados pelos professores, ao levantar indícios sobre o desempenho dos alunos, o professor deve ter claro o que pretende obter e que uso fará desses indícios, nesse sentido, a análise do erro pode ser uma pista interessante e eficaz.


Na aprendizagem escolar o erro é inevitável e muitas vezes, pode ser interpretado como um caminho para buscar o acerto. Quando o aluno ainda não sabe como acertar, faz tentativas, à sua maneira, construindo uma lógica própria para encontrar a solução.

Dica: Jogos Matemáticos

Sabemos, que usamos a matemática diariamente em variadas atividades, desde comprar pão até a hora que vamos dormir, calculamos o tempo todo, e mesmo com jogos em que a matemática não está ligada ao objetivo central ela está localizada, vamos falar sobre isso agora, vamos dar dicas de jogos para você, seus alunos, seus filhos, sobrinhos ou qualquer um que tem uma criança dentro de si!



Árvore Pedagógica

Um jogo atraente e divertido. Permite o trabalho com identificação de cores, quantidades, lateralidade, coordenação, operações aritméticas de soma e subtração.

Faixa etária: 03 anos



Quebra-Cabeças Geométrico

Representa um desafio para crianças que estão adquirindo as primeira noções de Geometria.

Faixa etária: 05 anos



Loto Aritmético

Estimula as operações mentais de soma e subtração.

Faixa etária: 06 anos




Jogo da Vida - Estrela

A vida é um jogo! Negócios, carreira, casamento, filhos... Grandes surpresas, situações difíceis ou golpes de sorte não param de acontecer pelo caminho! Você nunca sabe o que lhe espera no futuro! Uma disputa emocionante em busca do sucesso. Uma brincadeira que envolve os amigos e a família, quem será o vencedor? Jogar dado, contar casas, cobrir gastos e ganhar salario estão entre as características.

Faixa etária: A partir de 08 anos



Banco Imobiliário Grande – Estrela

Um jogo fantástico! Conhecido no mundo inteiro como um dos jogos mais fascinantes para a família toda! Você pode fazer fortuna com seus imóveis ou acabar indo à falência. Com iniciativa, coragem e um pouco de sorte você se torna milionário e monopoliza o mercado imobiliário. Prepare-se para essa emoção!

Faixa etária: A partir de 08 anos

Bibliografia: 




Os sete processos mentais básicos para aprendizagem da Matemática e ideias para acontecer em sala de aula

Correspondência

Correspondência é o ato de estabelecer relação “um a um”. Exemplos: um prato para cada pessoa; cada pé com seu sapato; a cada aluno, uma carteira. Mais tarde, a correspondência será exigida em situações do tipo: a cada quantidade, um número (cardinal), a cada número, um numeral, a cada posição (numa sequência ordenada), um número ordinal.

Exemplos de atividades:

Primeira atividade:

Material: Objetos do cotidiano.

Atividade: pedir às crianças que observem os objetos à sua volta: relógio, mesa, janela, copo etc., perguntando se elas sabem as formas que têm esses objetos. Dependendo das respostas (se elas dominam o vocabulário básico da geometria, utilizando nomes tais como quadrado, redondo etc.), pedir que digam o que mais é  quadrado, o que é redondo, verificar se conseguem reconhecer formas triangulares. Em seguida, elas deverão desenhar objetos com as formas reconhecidas.

Objetivo: reconhecer formas geométricas nos objetos e integrar os processos de correspondência aos de comparação, classificação e, eventualmente, inclusão.

Segunda atividade:

Material: cinco cartelas, cada uma com o desenho diferente de um menino; outras cinco cartelas, cada uma com o desenho de um mesmo cachorro.

Atividade: pedir à criança que escolha um cachorro para cada menino e que dê nome a ambos, verificando se ela escolhe nomes diferentes, fazendo a correspondência.
Objetivo: corresponder elementos iguais a elementos diferentes.

Terceira atividade:

Material: cartelas, cada uma com o desenho de figuras que indicam quente ou frio, como por exemplo: ferro elétrico, sorvete, sol, geladeira, fogueira, fogão etc.

Atividade: pedir para a criança apontar, uma a uma, as figuras que recebeu, falando a palavra “quente” ou “frio”, conforme o caso.

Objetivo: fazer corresponder imagens e idéias.

Por exemplo: 



  
Comparação

Comparação é o ato de estabelecer diferenças ou semelhanças. Exemplos: esta bola é maior que aquela; moro mais longe que ela; somos do mesmo tamanho? Mais tarde, virão: Quais destas figuras são retangulares?, Indique as frações equivalentes.

Exemplos de atividades:

Primeira atividade:

Material: blocos lógicos.

Atividade: cada criança escolhe duas peças. Quando todas tiverem feito sua escolha, o professor pergunta a cada uma em que essas duas peças são diferentes ou parecidas. É importante que todas essas duas ouçam o colega, pois as particularidades das peças precisam ser conhecidas por todos. Os atributos serão retomados em atividades posteriores.

Objetivo: estimular a percepção de semelhanças e diferenças.

Segunda atividade:

Material: tangram

Atividade: comparar duplas de peças por superposição ou justaposição e dizer o que existe de igual ou quais são as diferenças (o tangram presta-se a inúmeras atividades, que serão descritas em outros processos, esta é uma exploração para crianças menores).

Objetivo: favorecer a comparação de algumas formas geométricas.

Terceira atividade:

Material: pares de gravuras com pequenas diferenças entre elas, assim como o jogo dos sete erros, (encontrados em jornais e revistas infantis).

Atividade: as cartelas terão níveis de dificuldade para as crianças encontrarem, aos poucos, um número cada vez maior de diferenças. É uma atividade que deve ser feita individualmente, de início, para que o professor possa observar a capacidade de observação da criança.

Objetivo: desenvolver o senso de observação infantil.

Por exemplo:



Classificação

Classificação é o ato de separar em categorias de acordo com semelhanças ou diferenças. Exemplos: na escola, a distribuição dos alunos por anos; arrumação de mochila ou gaveta; dadas várias peças triangulares, e quadriláteras, separá-las conforme o total de lados que possuem.

Primeira atividade:

Material: conjunto de cartelas contendo diferentes frutas, bichos, brinquedos, roupas etc.; cada cartela deve ter um só desenho.

Atividade: apresentar todas as cartelas de uma vez, pedindo às crianças que separem por algum critério; depois pedir a elas que expliquem quais foram os critérios usados, tais como: número de pernas, cor, ter casca etc.

Objetivo: classificar com apenas um atributo.

Segunda atividade:

Material: conjunto de figuras geométricas

Atividade: das às crianças várias figuras geométricas, pedindo que as separem por semelhança. Para as crianças menores, considerar apenas um atributo de cada vez: cor, forma ou tamanho; para as maiores pode-se pedir a classificação pela cor e tamanho ou então por forma e cor ou ainda por forma e tamanho.

Objetivo: classificação de figuras geométricas.

Terceira atividade:

Material: cartelas, cada uma com uma palavra diferente.

Atividade: mesmo em classes de crianças não alfabetizadas esta atividade poderá ser realizada com sucesso. Começar com os nomes das crianças e ir ampliando para o vocabulário significativo para o grupo: nomes de animais, dos pais, dos irmãos, das pessoas da escola, enfim, o professor pode mostrar vários nomes e as crianças devem agrupar as palavras que começam com a mesma letra.

Objetivo: classificar por letras.

Por exemplo:

AMANDA 

ALINE

ANEL

AR



Sequenciação

Sequenciação é o ato de fazer suceder a cada elemento um outro sem considerar a ordem entre eles. Exemplos: chegada dos alunos à escola; entrada de jogadores de futebol em campo; compra em supermercado; escolha ou apresentação dos números nos jogos loto, sena e bingo.

Primeira atividade:

Material: papel colorido (pode ser de revistas), tesoura, cola e barbante.
Atividade: recortar bandeiras (de São João) e colá-las no barbante, uma após a outra, sem qualquer ordem.

Objetivo: fazer sequência.

Segunda atividade:  

Material: barbante, canudos coloridos (de beber refrigerante) cortados em partes, macarrão furado ou sementes perfuradas.

Atividade: montar um colar, passando o barbante por dentro dos canudos.

Objetivo: fazer sequência.

Terceira atividade:

Material: conjunto de peças de jogar dominó.

Atividade: cada criança recebe uma peça, que vai sendo colocada “em pé”, uma após a outra, deixando um pequeno espaço entre elas. Um aluno escolhido deve empurrar só a primeira peça, a qual derrubará todas as demais.

Objetivo: fazer sequência.

Por exemplo:


Seriação

Seriação é o ato de ordenar uma seqüência, segundo um critério. Exemplos: fila de alunos, do mais baixo ao mais alto; lista de chamada de alunos; numeração das casas nas ruas; calendário; loteria federal (a ordem dos números sorteados para o primeiro ou quinto influi nos valores a serem pagos); o modo de escrever números (por exemplo, 123 significam uma  centena de unidades, mais duas dezenas de unidades, mais três unidades e, portanto, é bem diferente de 321).

Primeira atividade:

Material: barras coloridas cuisenaire.

Atividade: as crianças devem ordenar as barras da menor para a maior e, depois, dizer “um” tocando a menor, dizer “dois” tocando a seguinte, e assim por diante.

Objetivo: utilizar a numeração oral.

Segunda atividade:

Material: blocos lógicos.

Atividade: apresentar o começo de uma série com duas, três ou quatro peças diferentes (por exemplo, triângulo, círculo e quadrado) e pedir às crianças que continuem a série, de modo que a  ordem das peças se repita. A seriação pode ser feita só de peças com a mesma cor ou com o mesmo tamanho.

Objetivo: seriar considerando um só atributo.

Terceira atividade:

Material: quatro, cinco ou seis gravuras.

Atividade: Mostrar todas as gravuras ao mesmo tempo e pedir aos alunos que, em grupo, inventem histórias e justifiquem a ordem escolhida. Se as crianças tiverem 4 ou 5 anos, é melhor começar com três gravuras.

Objetivo: introduzir ordem na sequência.

Por exemplo: 







Inclusão

Inclusão é o ato de fazer abranger um conjunto por outro.

Exemplos: incluir as idéias de laranjas e de bananas, em frutas; meninos e meninas, em crianças; varredor, professor e porteiro, em trabalhadores, na escola; em losangos, retângulos e trapézios, em quadriláteros.

Primeira atividade:

Material: conjuntos de sólidos (caixas vazias ou fundos de garrafas plásticas) de tamanhos diferentes, tal que se encaixem uns nos outros.

Atividade: dar todos os sólidos para as crianças e pedir que arranjem todos eles, colocando os menores dentro dos maiores.

Objetivo: reforçar as noções de incluir, conter, caber, estar dentro, pertencer.

Segunda atividade:

Material: conjunto de círculos de papelão de diferentes diâmetros e cores.

Atividade: apresentar todos os círculos às crianças, de modo desordenado, e pedir que elas os ordenem, por superposição. Elas podem preferir fazê-lo do maior para o menor ou ao contrário.

Objetivo: fazer inclusão utilizando superfícies (bidimensional).

Terceira atividade:

Material: cartelas com palavras sugerindo inclusão.

Atividade: o professor vai lendo uma a uma as palavras e as crianças devem dizer uma outra que abranja todas. Por exemplo, se na cartela estiver escrito barco, remo, concha, areia e onda, as crianças devem dizer rio ou mar. Outro exemplo: laranja, abacaxi, melão, em que a palavra pode ser fruta ou suco.

Objetivo: incluir por meio de idéias.

Por exemplo:

BANANA

MAÇA

MELÃO

MORANGO

ACEROLA


Conservação

Conservação é o ato de perceber que a quantidade não depende da arrumação, forma ou posição.

Exemplos: uma roda grande e outra pequena, ambas formadas com a mesma quantidade de crianças, um copo largo e outro estreito, ambos com a mesma quantidade de água, uma caixa com todas as faces retangulares, ora apoiada sobre a face menor, ora sobre outra face, conserva a quantidade de lados ou de cantos, as medidas e, portanto, seu perímetro, área e volume.

Primeira atividade:

Material: conjunto de palitos.

Atividade: cada aluno recebe seis palitos e deve montar livremente as figuras que quiser, utilizando todos os palitos. Em seguida, o professor mostra a todos os alunos as diferentes figuras construídas com seis palitos, e pergunta: “Todas as figuras montadas têm a mesma quantidade de palitos ou há figura que tem mais palitos?”.

Objetivo: favorecer a percepção da conservação de quantidade, variando a configuração plana.

Segunda atividade:

Material: vinte e cinco peças iguais (fichas ou dominós).

Atividade: apresentar as peças em duas pilhas, A e B, sendo A com dez e B com quinze peças. Pedir para a criança formar duas novas pilhas, C e D, com essas peças, do seguinte modo: as peças para C deverão ser retiradas só de A e as peças para D deverão ser retiradas só de B; quando for colocada uma peça em C, então a peça seguinte deverá ser em D, uma a uma. Quando as pilhas C e D chegarem a 7, 8 ou 9 peças o professor deve, apontar para as duas novas pilhas e perguntar: “As duas pilhas têm a mesma quantidade de peças ou uma delas tem mais que a outra?”.

Objetivo: favorecer a percepção da conservação de quantidade.

Terceira atividade:

Material: várias tiras iguais de papel e tesouras.

Atividade: cada aluno recebe uma tira e deve cortá-la em quantos pedaços quiser. Provavelmente, cada criança dividirá diferentemente sua tira. Os pedaços deverão ficar sobre a carteira (mesa) e o professor perguntará: “Fazendo de conta que o papel é o chocolate, quem tem mais chocolate ou todos têm a mesma quantidade?”.

Objetivo: favorecer a percepção da conservação de quantidade, variando a repartição.

Por exemplo:




Bibliografia:

Coleção formação de professores: Educação infantil e percepção matemática. Sergio Lorenzato

Imagens retiradas do arquivo pessoal das integrantes do grupo

Atividades com Ábaco


 1ª Atividade - aproximadamente 60 minutos
 Professor, para a resolução das operações utilizando o ábaco, nesse primeiro momento realize operações de adição sem reagrupamento, ou seja, sem reserva nas dezenas. Para tanto, cada criança deverá ter dois ábacos para representar os dois números na soma, (ábaco A representa o número 35 e o ábaco B o número 24).

Exemplo da atividade com a operação 35 + 24   
Fonte: Acervo da autora
  Em seguida, proponha mais operações, registrando-as no caderno:
a)  31 + 14
b) 10 + 01
c)  22 + 17
2ª Atividade - aproximadamente 60 minutos
 Professor, agora realize operações de subtração sem reagrupamento, ou seja, não há reserva nas dezenas. Para tanto, cada criança deverá ter dois ábacos para representar os dois números na subtração, (ábaco A representa o número 77 e o ábaco B representa o número 51).
Exemplo da atividade com a operação 77 – 51  
Fonte: Acervo da autora
 Em seguida, proponha mais operações, registrando-as no caderno:
a)  68 - 14
b) 34 - 12
c)  53 - 11
3ª atividade - aproximadamente 60 minutos
Professor, você também poderá propor que os alunos realizem operações de adição e de subtração com reagrupamento. No entanto, notará a presença de um novo passo para a realização das operações. Cada criança deverá ter dois ábacos para representar os números, tanto na adição quanto na subtração.
Exemplo de adição com reagrupamento:
25 + 16 (um ábaco para representar o número 25 e outro para representar o 16)

Fonte: Acervo da autora
Em seguida, proponha mais operações, registrando-as no caderno:
a)  37 + 24
b) 68 + 15
c) 22 + 19
Exemplo de subtração com reagrupamento:
51 - 17 (um ábaco para representar o número o 51 e outro para representar o número 17 )


Fonte: Acervo da autora
Em seguida, proponha mais operações, registrando-as no caderno:
a)  62  - 19
b) 53 - 28
c) 44 - 39
Outra atividade, seria identificar os números no ábaco e depois resolver algumas situações problemas. Observe:

Qual é o número representado pelo ábaco: A: ____________ B: _____________ C: __________
Agora, utilizando o espaço abaixo para realizar as operações, responda com muita atenção:
a) Some o número do ábaco A com o número do ábaco C. O resultado será: _______
b) Subtraia o número do ábaco A com o número do ábaco C. O resultado será: _____
c) Some o número do ábaco B com o número do ábaco C. O resultado será: ______
d) Subtraia o número do ábaco B com o número do ábaco C. O resultado será: ______
e) Some o número do ábaco B com o resultado do item a. O resultado será: ______
f) Subtraia o número do ábaco B com o resultado do item b. O resultado será: ______



O jogo do “nunca 10”

1 ábaco de pinos com peças de quatro cores (10 de cada cor) por grupo.
2 dados por grupo.



Regras:
1 – Cada jogador lança os dois dados e soma os pontos obtidos (cada ponto no dado vale uma unidade). Em seguida, pega a quantidade de peças correspondentes a esse valor na cor da ordem das unidades. Quando se acumularem 10 peças no pino da unidade (U), o jogador deve retirá-las e trocá-las por 1 peça na cor da dezena, que será colocada no pino seguinte (D), se a soma dos pontos nos dados passar de 10, as peças restantes continuarão em U. Em seguida, passa o ábaco para outro jogador, que prosseguirá com o mesmo processo.
2 – Quando um jogador completar 10 peças no pino das dezenas (D) deverá trocá-las por uma peça da cor das centenas e colocá-la em C.
3 – Quando o jogador completar 10 peças no pino das centenas C, deverá trocá-las por uma peça da cor da milhar e colocá-la em UM. O jogo termina quando um jogador ocupar primeiro o pino da unidade de milhar UM.
As figuras representam três momentos do jogo da turma da classe. O jogo se estendeu até a 4ª ordem, ou seja, até o 4º pino do ábaco. Analise esses momentos e respondam às perguntas.


a)      Qual é o maior número de peças que cada jogador pode colocar em cada pino de ábaco? Por que?
b)      Quantas peças verdes foram necessárias para chegar ao registro do 2º momento?
c)      Quantas peças verdes foram necessárias para chegar ao registro do 3º momento?


Você pode observar os pontos do 1º momento de duas maneiras diferentes:
              208 = 2 x 10 x 10 + 0 x 10 + 8 x 1
                            200         +    0      +    8     = 208

a) Represente os outros momentos do jogo da mesma forma:
       2º momento
       3º momento

     b) Em seu caderno, faça o mesmo com os numerais:
- 2 396
- 5 035
- 3 240
- 4 900







Bibliografia: