De forma simples, pode-se dizer que se calcula
mentalmente quando se efetua uma operação, recorrendo-se a
procedimentos confiáveis, sem a utilização de instrumentos. Mas
existe um processo para isso, que passa pela utilização de
materiais concretos.
Uma criança será capaz de elaborar
mentalmente que 30 + 50 = 80 ou que 300 + 200 = 500 se antes
vivenciar de maneira concreta, inúmeras vezes, situações
semelhantes e, aos poucos, for capaz de compor subtotais e fazer
estimativas.
Quanto mais material concreto uma criança
utilizar para fazer contagens e jogos, mais condições ela terá de
realizar cálculos mentais.
O cálculo mental apóia-se no fato de que
existem diferentes maneiras de calcular e pode-se escolher a que
melhor se adapta a uma determinada situação, em função dos
números e das operações envolvidas. Assim, cada situação de
cálculo constitui-se um problema aberto que pode ser solucionado de
diferentes maneiras, recorrendo-se a procedimentos originais para
chegar ao resultado.
No cálculo mental, a reflexão centra-se no
significado dos cálculos intermediários e isso facilita a
compreensão das regras do cálculo escrito. O exercício e a
sistematização dos procedimentos de cálculo mental, ao longo do
tempo, levam-no a ser utilizado como estratégia de controle do
cálculo escrito.
Tomando como base os Parâmetros Curriculares
Nacionais, que são documentos oficiais que definem o estudo de todas
as disciplinas das escolas públicas e privadas, encontra-se:
“Grande parte do cálculo realizado fora da escola é feito a partir de procedimentos mentais. A habilidade esperada no Ensino Fundamental é que o aluno saiba calcular com agilidade, utilizando-se de estratégias pessoais e convencionais, e saiba verificar resultados. A calculadora não substitui o cálculo mental e escrito, já que eles estarão presentes em muitas outras situações. Os procedimentos de cálculo mental constituem a base do cálculo aritmético que se usa no cotidiano".
“Grande parte do cálculo realizado fora da escola é feito a partir de procedimentos mentais. A habilidade esperada no Ensino Fundamental é que o aluno saiba calcular com agilidade, utilizando-se de estratégias pessoais e convencionais, e saiba verificar resultados. A calculadora não substitui o cálculo mental e escrito, já que eles estarão presentes em muitas outras situações. Os procedimentos de cálculo mental constituem a base do cálculo aritmético que se usa no cotidiano".
Para estimular o
cálculo mental devemos trabalhar com jogos que descontraem, soltam e
relaxam, com isso a aprendemos de uma forma natural sem perceber que
através do jogo estamos trabalhando com cálculo de uma forma
divertida. Outra forma que favorece a pratica de calculo mental é
trabalharmos com as crianças a técnica operatória expandida, que
registram passo a passo as ações realizadas, onde será utilizada a
decomposição e a composição dos números de forma simultânea.
Bibliografia:
PLT
Conversas sobre números, ações e operações; Luzia Franco;
Editora Ática.
PCN
Matemática Volume 3 Editota DP&A.
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