Feliz Dia dos Professores, para os responsáveis pelos médicos, políticos, advogados, doutores, mestres e etc...
Ser professor não é para "qualquer um" é para quem realmente ama esta profissão, amo muito meus professores eternos mestres, e espero que um dia o professor tenha o prestigio que um jogador de futebol tem nesse país!
Ser professor é um gesto de amor ao próximo.
terça-feira, 15 de outubro de 2013
domingo, 13 de outubro de 2013
Feliz Dia das Crianças!
Desejamos a todas as crianças do MUNDO um maravilhoso dia das crianças!
Vocês são o motivo de tanto esforço, tantos trabalhos, tantas noites sem dormir...
Fazemos um convite... VAMOS MUDAR O MUNDO??
Vocês são o motivo de tanto esforço, tantos trabalhos, tantas noites sem dormir...
Fazemos um convite... VAMOS MUDAR O MUNDO??
Não deixe de pular, não deixe de correr, não deixe de brincar...
NÃO DEIXE DE ESTUDAR!
VIVA AS CRIANÇAS!!!
Dica: Livros de Matemática
Esse livro
apresenta a história dos sistemas de numeração, mostrando suas regras e os
contextos em que surgiram e comparando outros sistemas de numeração ao sistema
decimal.
Voltado à Grécia antiga berço da filosofia, narrando a
origem da Lógica com as regras de argumentação da Lógica aristotélica, podendo
ser utilizado nas interdisciplinaridades com as áreas de história, língua
portuguesa, filosofia e artes.
Dobrando papel, o aluno verá surgir diversas figuras
geométricas, descobrindo a beleza do origami integrada com a matemática.
Bibliografia:
http://magiadamatematica.com/uss/licenciatura/16-paradidaticos.pdf
sábado, 12 de outubro de 2013
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
Filmes com matemática tem? Dica!
Tem, claro que tem! Bons filmes fica aqui nossa dica!
Donald no pais da Matemágica
O Pato Donald
compreende a importância da matemática com os gregos da
Antiguidade, os primeiros a descobrirem alguns dos princípios
matemáticos básicos. Em sequências sucessivas, esses princípios
são relacionados à música, escultura, pintura, arquitetura,
mecânica, esportes e outras atividades do nosso dia a dia.
Pi
Um jovem matemático
vive enclausurado em Nova York, escondido da luz do sol. em casa ele
desenvolveu um supercomputador que lhe permitiu entender a dinâmica
do mundo, onde tudo se repete, o que fez com que ele aprendesse a
prever o futuro das ações na bolsa com grande precisão. primeiro
longa do hoje celebrado Darren Aronofsky
Mentes brilhantes
Um menino já sabia ler
quando tinha um ano, aos quatro escrevia poesias, agora aos sete
pinta quadros e resolve complicados problemas matemáticos. dividido
entre a mãe carinhosa que quer que ele seja uma criança normal e a
mentora determinada a desenvolver seus talentos, ele procura sua
identidade. dirigido por Jodie Foster, é um filme bonito e sensível.
Flatland
Flatland é um universo
em duas dimensões ocupado por figuras geométricas – quadrados,
triângulos, círculos, etc. A Square, Advogada, encontra-se no meio
de duas revoluções: a ascensão da lei marcial pela circular
liderança de Flatland, e a chegada de uma esfera, CEO do Messias,
uma criatura de um até então desconhecido mundo tridimensional.
Bibliografia:
Falando de PCN
Colocamos aqui o nosso entendimento do PCN, espero que possa contribuir com o seu conhecimento.
PCN de matemática
Em uma reflexão sobre o ensino da matemática é de
fundamental importância ao professor:
Identificar as principais características dessa ciência, de
seus métodos, de suas ramificações e aplicações;
Conhecer a história de vida dos alunos, suas vivências de
aprendizagens fundamentais, seus conhecimentos informais sobre um dado assunto,
suas condições sociológicas, psicológicas e culturais;
Ter clareza de suas próprias concepções sobre a matemática,
uma vez que a prática em sala de aula, as escolhas pedagógicas, a definição de
objetivos e conteúdos de ensino e as formas de avaliação estão intimamente
ligadas a essas concepções.
O aluno e o saber matemático tem
que ser relacionada com a sua experiência no seu dia a dia, onde ele busca
desenvolver os seus conhecimentos na prática e reconhece os problemas, buscando
informações e tomando decisões, esta seria uma forma eficiente da escola
aproveitar o seu conhecimento e obter um resultado melhor, mais ainda se busca
uma aprendizagem baseada em repetições, muitas informações e recursos didáticos
fora de sua vivencia o que dificulta o seu aprendizado.
A capacidade do aluno tem que ser
reconhecida já que ele tem condições de resolver problemas com o que ele já
sabe e com o novo que esta aprendendo, tendo a capacidade de reconhecer os
princípios gerais de proporcionalidade, igualdade, composição e inclusão, assim
como estabelecer uma indução e dedução com números e operações, como forma,
espaço e medida, não sendo tratados como assuntos isolados e sim em um contexto
geral o que contribui principalmente para a formação de sua cidadania.
O professor e o saber matemático
deve ser baseado no conhecimento da história da matemática e na formação do
professor para que ele possa mostrar aos alunos que a matemática e uma ciência
sempre aberta para novos conhecimentos. Sabendo reconhecer os obstáculos que
envolvem a dificuldade de aprendizado dos alunos e que não é necessário passar
o conteúdo como cópia fiel dos objetos da ciência, mas pode ser passado de uma
forma onde os alunos possam entender melhor através de sua experiência e sua
linguagem.
O conhecimento deve ser passado
de uma forma onde os alunos entendam que não se pode ser usado somente em uma
situação, mas que pode ser utilizados em varias situações, por isso que é
importante mostra o conteúdo de uma forma descontextualizada para que depois
eles utilizem através de uma forma contextualizada em outras situações.
As relações professor – aluno e
aluno – aluno não é mais como antigamente onde o professor passava os conteúdos
oralmente e depois trabalhava com exercícios de fixação com a função de
aprendizagem, porque os alunos somente aprendiam reproduzindo os exercícios e
não conseguiam aprender realmente o conteúdo, com uma nova didática o professor
passa a ter o papel de organizador da aprendizagem, consultor neste processo,
controlador fixando prazo e incentivador da aprendizagem, onde o aluno se torna
protagonista da construção de sua aprendizagem e não um mero ouvinte e
expectador deste aprendizado, buscando através de experiências, pesquisas e
entre interação com outros alunos a aprendizagem.
Outro aspecto importante é o trabalho coletivo
entre os alunos que desempenha papel importante na formação das capacidades
cognitivas e afetivas dos alunos, já que para se trabalhar coletivamente além
de buscar a solução para uma situação proposta existe a cooperação para
resolver e chegar a um consenso é necessário saber expressar o seu pensamento e
tentar compreender o pensamento dos outros, discutir as dúvidas saber que as
soluções dos outros tem um sentido e organizar as suas próprias ideias, juntar
soluções alternativas, reestruturar e ampliar a compreensão sobre os conceitos
envolvidos na situação e desta maneira aprender.
Este tipo de aprendizagem somente
será possível se o professor proporcionar um ambiente que estimule o aluno a
criar, comparar, discutir, rever, perguntar e ampliar suas idéias, com uma
definição clara de seus papeis nesta interação e uma responsabilidade sobre o
outro.
A respeito de alguns caminhos
para fazer matemática é consensual a ideia de que não existe um caminho que
possa ser identificado como único e melhor para o ensino de qualquer
disciplina, em particular , da matemática. No entanto, conhecer diversas
possibilidades é fundamental para construção da prática do professor.
Do recurso a resolução de problemas aprender a dar uma
resposta correta, que tenha sentido, pode ser suficiente para que ela seja
aceita e até seja convincente, mas não é garantia de apropriação do
conhecimento envolvido.
Além disso, é necessário desenvolver habilidades que
permitam pôr à prova os resultados, testar seus efeitos, comparar diferentes
caminhos, para obter a solução. Nessa forma de trabalho, o valor da resposta
correta cede lugar ao valor do processo de resoluções.
O fato de o aluno ser estimulado
a questionar sua própria resposta, a questionar o problema, a transformar um
dado problema numa fonte de novos problemas, evidencia concepções de ensino e
aprendizagem não pela mera reprodução de conhecimentos, mas pela via da ação
refletida que constrói conhecimentos.
O recurso à história da
matemática para o ensino – aprendizagem e matemática, pois esta junto com
outros recursos didáticos e metodológicos, pode oferecer uma importante
contribuição. Ao revelar a matemática
para os alunos como uma crianção humana pela necessidade o professor pode
desenvolver nos alunos atitudes e valores mais favoráveis diante do
conhecimento matemático, isto é, o aluno ao conhecer a história da matemática
deve ter um novo olhar para a disciplina, além disso, conceitos abordados em
conexão com sua história são veículos de informação cultural, sociológica e
antropológica de grande valor formativo. A história da matemática, é nesse
sentido, um instrumento de resgate de identidade cultural. Pode construir
também um olhar mais critico sobre os objetos de conhecimento, pois responde
aos alunos alguns “Porquês” e pode esclarecer ideias matemáticas.
Recurso às tecnologias da informação é um desafio para a
escola, pois deve encorporar ao seu trabalho, apoiado na oralidade e na escrita,
para parte significativa da população já é uma realidade o acesso a
calculadoras, computadores e outros elementos tecnológicos.
Estudos evidenciam que a calculadora é um instrumento que
pode contribuir para o ensino da matemática, pois pode ser motivador em
atividades de investigação e exploratórias, além disso, a calculadora também é
um recurso para verificação de resultados, correção de erros, podendo ser um
valioso instrumento de auto – avaliação.
O computador também é visto como um recurso didático cada
dia mais indispensável, é apontado como traz versáteis possibilidades no
processo ensino – aprendizagem da matemática, o computador pode ser um grande
aliado no desenvolvimento cognitivo dos alunos, mesmo que os computadores não
estejam amplamente disponíveis para a maioria das escolas se faz necessário a
incorporação de estudos nessa área tanto na informação inicial como na formação
continuada, seja para usar amplamente suas possibilidades ou para conhecer
softwares, quanto ao usa – los, de forma a construir conhecimentos.
O computador pode ensinar aos
alunos aprender com seus erros e a aprender junto com seus colegas, trocando
suas produções e comparando-as.
O recurso do jogo é importante
para o ensino – aprendizagem, pois é um ato natural, embora exija do aluno,
normas e controle.
O jogo desenvolve o auto –
conhecimento e conhecimento do outro.
Para crianças pequenas os jogos
possuem um sentido funcional essa repetição também deve estar presente na
atividade escolar, pois é importante no sentido de ajudar a criança a perceber
regularidades, além da repetição
funcional aprendem a lidar com símbolos e a pensar por analogia (jogos
símbolicos), Assim então, capacitando-se para se submeterem a regras e dar
explicações, além disso, passam a compreender regras.
Os jogos com regras têm um
aspecto importante, pois neles o fazer e compreender constituem faces da mesma
moeda, já os jogos em grupo representam uma conquista cognitiva, emocional,
moral e social para a criança.
Um aspecto relevante dos jogos é
o desafio genuíno que eles provocam nos alunos, que geram interesse e prazer.
Os objetivos gerais de matemática
para o ensino fundamental são: Levar o aluno a identificar os conhecimentos
matemáticos;
Fazer observações sistemáticas de
aspectos quantitativos e qualitativos e estabelecer relações entre eles;
Resolver situações – problema
desenvolvendo raciocínio e processos;
Comunicar-se matematicamente, ou
seja, descrever, representar e apresentar resultados;
Estabelecer conexões entre temas
matemáticos de diferentes campos;
Sentir-se seguro da própria
capacidade de construir conhecimentos matemáticos e interagir com seus pares de
forma cooperativa trabalhando em equipe para realizar atividades propostas.
Os conteúdos matemáticos no
ensino fundamental é uma discussão complexa que não se resolve com apresentação
de uma listagem de conteúdos comuns a serem desenvolvidos nacionalmente.
A seleção de conteúdos os blocos
de conteúdos é dividido em 4 partes que seriam: números e operações, espaço e
forma, grandezas e medidas e tratamento da informação.
Em números e operações o aluno
perceberá a existência de várias categorias numéricas como números naturais,
números inteiros positivos e negativos, números racionais com representação
fracionárias e decimais e números irracionais. Conforme ele tiver que resolver
situações problemas que envolvam adição, subtração, multiplicação e divisão ele
ampliará seu conhecimento de numero. Quanto ao cálculo ele pode ser exato,
aproximado, mental e escrito. Os trabalhos algébricos realizados nas series
finais do ensino fundamental o aluno reconhecerá diferentes funções da álgebra
como modelizar, resolver problemas aritmeticamente insolúveis, demonstrar,
representando problemas por meio de equações identificando parâmetros,
variáveis e relações e tomando contato com fórmulas, equações, variáveis e
incógnitas, conhecendo a regras para resolução de uma equação.
Espaço e forma na geométrica um
importante currículo na matemática no ensino fundamental e o aluno desenvolve
um tipo especial de pensamento que lhe permite compreender, descrever e
representar, de forma organizada, o mundo em que vive, se interessando
naturalmente e conseguindo perceber a semelhanças e diferenças e identificar
regularidades e irregularidades através de exploração de objetos do mundo
físico, obras de arte, pinturas, desenhos, esculturas e artesanatos, onde ele
interage com a matemática e outras áreas do conhecimento.
Grandezas e medidas demonstram
aos alunos a utilidade do conhecimento matemático no seu cotidiano,
proporcionando uma melhor compreensão de conceitos relativos ao espaço e
formas, trabalhando significados de números e operações presentes em todas as
atividades realizadas na sua vida social.
Tratamento da informação é o
estudo relativo a noção de estatística, de probabilidade e de combinatória não
trabalhado na definição de termos ou de fórmulas, na estatística o aluno deverá
construir procedimentos para coletar, organizar, comunicar e interpretar dados,
utilizando tabelas, gráficos e representações que aparecem no seu cotidiano, na
combinatória o objetivo e levar o aluno a lidar com situações problemas que
envolvam combinações, arranjos, permutações e especialmente o principio
multiplicativo da contagem, na
probabilidade o aluno deve compreender que a maioria dos acontecimentos são de
natureza aleatória com a noção de acaso e incerteza e é possível identificar
prováveis resultados desses acontecimentos.
Organização de conteúdos para o
ensino fundamental é em ciclos e projetos que cada professor vai realizar ao
logo do ano letivo, analisando e planejando suas atividades em blocos de
conteúdos e fazendo uma ligação da matemática com outras áreas do conhecimento
e com as situações cotidianas do aluno; enfatizar mais alguns conteúdos assim
como o estudo da representação decimal dos números racionais que é importante
para tirar a calculadora e outros instrumentos que se utilizem para este
estudo; aprofundamento dos níveis dos conteúdos conforme a compreensão dos
alunos, explorando os conteúdos em diferentes momentos da aprendizagem, assim o
aluno aprenderá com um numero maior de relações estabelecidas e aprofundando o
conteúdo conforme a necessidade do aluno.
A respeito do erro quanto aos
instrumentos de avaliação utilizados pelos professores, ao levantar indícios
sobre o desempenho dos alunos, o professor deve ter claro o que pretende obter
e que uso fará desses indícios, nesse sentido, a análise do erro pode ser uma
pista interessante e eficaz.
Na aprendizagem escolar o erro é
inevitável e muitas vezes, pode ser interpretado como um caminho para buscar o
acerto. Quando o aluno ainda não sabe como acertar, faz tentativas, à sua
maneira, construindo uma lógica própria para encontrar a solução.
Dica: Jogos Matemáticos
Sabemos, que usamos a matemática diariamente em variadas atividades, desde comprar pão até a hora que vamos dormir, calculamos o tempo todo, e mesmo com jogos em que a matemática não está ligada ao objetivo central ela está localizada, vamos falar sobre isso agora, vamos dar dicas de jogos para você, seus alunos, seus filhos, sobrinhos ou qualquer um que tem uma criança dentro de si!
Árvore Pedagógica
Um jogo atraente e
divertido. Permite o trabalho com identificação de cores,
quantidades, lateralidade, coordenação, operações aritméticas de
soma e subtração.
Faixa etária: 03 anos
Faixa etária: 03 anos
Quebra-Cabeças
Geométrico
Representa um desafio
para crianças que estão adquirindo as primeira noções de
Geometria.
Faixa etária: 05 anos
Faixa etária: 05 anos
Loto Aritmético
Estimula as
operações mentais de soma e subtração.
Faixa etária: 06 anos |
Jogo da Vida -
Estrela
A vida é um jogo! Negócios, carreira, casamento, filhos... Grandes surpresas, situações difíceis ou golpes de sorte não param de acontecer pelo caminho! Você nunca sabe o que lhe espera no futuro! Uma disputa emocionante em busca do sucesso. Uma brincadeira que envolve os amigos e a família, quem será o vencedor? Jogar dado, contar casas, cobrir gastos e ganhar salario estão entre as características.
A vida é um jogo! Negócios, carreira, casamento, filhos... Grandes surpresas, situações difíceis ou golpes de sorte não param de acontecer pelo caminho! Você nunca sabe o que lhe espera no futuro! Uma disputa emocionante em busca do sucesso. Uma brincadeira que envolve os amigos e a família, quem será o vencedor? Jogar dado, contar casas, cobrir gastos e ganhar salario estão entre as características.
Faixa etária: A partir
de 08 anos
Banco Imobiliário
Grande – Estrela
Um jogo fantástico!
Conhecido no mundo inteiro como um dos jogos mais fascinantes para a
família toda! Você pode fazer fortuna com seus imóveis ou acabar
indo à falência. Com iniciativa, coragem e um pouco de sorte você
se torna milionário e monopoliza o mercado imobiliário. Prepare-se
para essa emoção!
Faixa etária: A partir
de 08 anos
Bibliografia:
Os sete processos mentais básicos para aprendizagem da Matemática e ideias para acontecer em sala de aula
Correspondência
Correspondência é o ato de
estabelecer relação “um a um”. Exemplos: um prato para cada pessoa; cada pé com
seu sapato; a cada aluno, uma carteira. Mais tarde, a correspondência será
exigida em situações do tipo: a cada quantidade, um número (cardinal), a cada
número, um numeral, a cada posição (numa sequência ordenada), um número
ordinal.
Exemplos de atividades:
Primeira atividade:
Material: Objetos do cotidiano.
Atividade: pedir às crianças que
observem os objetos à sua volta: relógio, mesa, janela, copo etc., perguntando
se elas sabem as formas que têm esses objetos. Dependendo das respostas (se
elas dominam o vocabulário básico da geometria, utilizando nomes tais como
quadrado, redondo etc.), pedir que digam o que mais é quadrado, o que é
redondo, verificar se conseguem reconhecer formas triangulares. Em seguida,
elas deverão desenhar objetos com as formas reconhecidas.
Objetivo: reconhecer formas
geométricas nos objetos e integrar os processos de correspondência aos de
comparação, classificação e, eventualmente, inclusão.
Segunda
atividade:
Material: cinco cartelas, cada
uma com o desenho diferente de um menino; outras cinco cartelas, cada uma com o
desenho de um mesmo cachorro.
Atividade: pedir à criança que
escolha um cachorro para cada menino e que dê nome a ambos, verificando se ela
escolhe nomes diferentes, fazendo a correspondência.
Objetivo: corresponder elementos
iguais a elementos diferentes.
Terceira atividade:
Material: cartelas, cada uma com
o desenho de figuras que indicam quente ou frio, como por exemplo: ferro
elétrico, sorvete, sol, geladeira, fogueira, fogão etc.
Atividade: pedir para a criança apontar,
uma a uma, as figuras que recebeu, falando a palavra “quente” ou “frio”,
conforme o caso.
Objetivo: fazer corresponder
imagens e idéias.
Por exemplo:
Comparação
Comparação é o ato de
estabelecer diferenças ou semelhanças. Exemplos: esta bola é maior que aquela;
moro mais longe que ela; somos do mesmo tamanho? Mais tarde, virão: Quais
destas figuras são retangulares?, Indique as frações equivalentes.
Exemplos de atividades:
Primeira atividade:
Material: blocos lógicos.
Atividade: cada criança escolhe
duas peças. Quando todas tiverem feito sua escolha, o professor pergunta a cada
uma em que essas duas peças são diferentes ou parecidas. É importante que todas
essas duas ouçam o colega, pois as particularidades das peças precisam ser
conhecidas por todos. Os atributos serão retomados em atividades posteriores.
Objetivo: estimular a percepção
de semelhanças e diferenças.
Segunda atividade:
Material: tangram
Atividade: comparar duplas de
peças por superposição ou justaposição e dizer o que existe de igual ou quais
são as diferenças (o tangram presta-se a inúmeras atividades, que serão
descritas em outros processos, esta é uma exploração para crianças menores).
Objetivo: favorecer a comparação
de algumas formas geométricas.
Terceira atividade:
Material: pares de gravuras com
pequenas diferenças entre elas, assim como o jogo dos sete erros, (encontrados
em jornais e revistas infantis).
Atividade: as cartelas terão
níveis de dificuldade para as crianças encontrarem, aos poucos, um número cada
vez maior de diferenças. É uma atividade que deve ser feita individualmente, de
início, para que o professor possa observar a capacidade de observação da
criança.
Objetivo: desenvolver o senso de
observação infantil.
Por exemplo:
Classificação
Classificação é o ato de separar
em categorias de acordo com semelhanças ou diferenças. Exemplos: na escola, a
distribuição dos alunos por anos; arrumação de mochila ou gaveta; dadas várias
peças triangulares, e quadriláteras, separá-las conforme o total de lados que
possuem.
Primeira atividade:
Material: conjunto de
cartelas contendo diferentes frutas, bichos, brinquedos, roupas etc.; cada
cartela deve ter um só desenho.
Atividade: apresentar todas as
cartelas de uma vez, pedindo às crianças que separem por algum critério; depois
pedir a elas que expliquem quais foram os critérios usados, tais como: número
de pernas, cor, ter casca etc.
Objetivo: classificar com apenas
um atributo.
Segunda atividade:
Material: conjunto de figuras
geométricas
Atividade: das às crianças
várias figuras geométricas, pedindo que as separem por semelhança. Para as
crianças menores, considerar apenas um atributo de cada vez: cor, forma ou
tamanho; para as maiores pode-se pedir a classificação pela cor e tamanho ou
então por forma e cor ou ainda por forma e tamanho.
Objetivo: classificação de
figuras geométricas.
Terceira atividade:
Material: cartelas, cada uma com
uma palavra diferente.
Atividade: mesmo em classes de
crianças não alfabetizadas esta atividade poderá ser realizada com sucesso.
Começar com os nomes das crianças e ir ampliando para o vocabulário
significativo para o grupo: nomes de animais, dos pais, dos irmãos, das pessoas
da escola, enfim, o professor pode mostrar vários nomes e as crianças devem
agrupar as palavras que começam com a mesma letra.
Objetivo: classificar por
letras.
Por exemplo:
Por exemplo:
AMANDA
ALINE
ANEL
AR
Sequenciação
Sequenciação é o ato de fazer
suceder a cada elemento um outro sem considerar a ordem entre eles. Exemplos:
chegada dos alunos à escola; entrada de jogadores de futebol em campo; compra
em supermercado; escolha ou apresentação dos números nos jogos loto, sena e
bingo.
Primeira atividade:
Material: papel colorido (pode
ser de revistas), tesoura, cola e barbante.
Atividade: recortar bandeiras
(de São João) e colá-las no barbante, uma após a outra, sem qualquer ordem.
Objetivo: fazer sequência.
Segunda atividade:
Material: barbante, canudos
coloridos (de beber refrigerante) cortados em partes, macarrão furado ou
sementes perfuradas.
Atividade: montar um colar,
passando o barbante por dentro dos canudos.
Objetivo: fazer sequência.
Terceira atividade:
Material: conjunto de peças de
jogar dominó.
Atividade: cada criança recebe
uma peça, que vai sendo colocada “em pé”, uma após a outra, deixando um pequeno
espaço entre elas. Um aluno escolhido deve empurrar só a primeira peça, a qual
derrubará todas as demais.
Objetivo: fazer sequência.
Por exemplo:
Seriação
Seriação é o ato de ordenar uma
seqüência, segundo um critério. Exemplos: fila de alunos, do mais baixo ao mais
alto; lista de chamada de alunos; numeração das casas nas ruas; calendário;
loteria federal (a ordem dos números sorteados para o primeiro ou quinto influi
nos valores a serem pagos); o modo de escrever números (por exemplo, 123
significam uma centena de unidades, mais duas dezenas de unidades, mais
três unidades e, portanto, é bem diferente de 321).
Primeira atividade:
Material: barras coloridas
cuisenaire.
Atividade: as crianças devem
ordenar as barras da menor para a maior e, depois, dizer “um” tocando a menor,
dizer “dois” tocando a seguinte, e assim por diante.
Objetivo: utilizar a numeração
oral.
Segunda atividade:
Material: blocos lógicos.
Atividade: apresentar o começo
de uma série com duas, três ou quatro peças diferentes (por exemplo, triângulo,
círculo e quadrado) e pedir às crianças que continuem a série, de modo que
a ordem das peças se repita. A seriação
pode ser feita só de peças com a mesma cor ou com o mesmo tamanho.
Objetivo: seriar considerando um
só atributo.
Terceira atividade:
Material: quatro, cinco ou seis
gravuras.
Atividade: Mostrar todas as
gravuras ao mesmo tempo e pedir aos alunos que, em grupo, inventem histórias e
justifiquem a ordem escolhida. Se as crianças tiverem 4 ou 5 anos, é melhor
começar com três gravuras.
Objetivo: introduzir ordem na
sequência.
Por exemplo:
Inclusão
Inclusão é o ato de fazer
abranger um conjunto por outro.
Exemplos: incluir as idéias de
laranjas e de bananas, em frutas; meninos e meninas, em crianças; varredor,
professor e porteiro, em trabalhadores, na escola; em losangos, retângulos e
trapézios, em quadriláteros.
Primeira atividade:
Material: conjuntos de sólidos
(caixas vazias ou fundos de garrafas plásticas) de tamanhos diferentes, tal que
se encaixem uns nos outros.
Atividade: dar todos os sólidos
para as crianças e pedir que arranjem todos eles, colocando os menores dentro
dos maiores.
Objetivo: reforçar as noções de
incluir, conter, caber, estar dentro, pertencer.
Segunda atividade:
Material: conjunto de círculos
de papelão de diferentes diâmetros e cores.
Atividade: apresentar todos os
círculos às crianças, de modo desordenado, e pedir que elas os ordenem, por
superposição. Elas podem preferir fazê-lo do maior para o menor ou ao
contrário.
Objetivo: fazer inclusão
utilizando superfícies (bidimensional).
Terceira atividade:
Material: cartelas com palavras
sugerindo inclusão.
Atividade: o professor vai lendo
uma a uma as palavras e as crianças devem dizer uma outra que abranja todas.
Por exemplo, se na cartela estiver escrito barco, remo, concha, areia e onda,
as crianças devem dizer rio ou mar. Outro exemplo: laranja, abacaxi, melão, em
que a palavra pode ser fruta ou suco.
Objetivo: incluir por meio de
idéias.
Por exemplo:
BANANA
MAÇA
MELÃO
MORANGO
ACEROLA
Conservação
Conservação é o ato de perceber
que a quantidade não depende da arrumação, forma ou posição.
Exemplos: uma roda grande
e outra pequena, ambas formadas com a mesma quantidade de crianças, um copo
largo e outro estreito, ambos com a mesma quantidade de água, uma caixa com
todas as faces retangulares, ora apoiada sobre a face menor, ora sobre outra
face, conserva a quantidade de lados ou de cantos, as medidas e, portanto, seu
perímetro, área e volume.
Primeira atividade:
Material: conjunto de palitos.
Atividade: cada aluno recebe
seis palitos e deve montar livremente as figuras que quiser, utilizando todos
os palitos. Em seguida, o professor mostra a todos os alunos as diferentes
figuras construídas com seis palitos, e pergunta: “Todas as figuras montadas
têm a mesma quantidade de palitos ou há figura que tem mais palitos?”.
Objetivo: favorecer a percepção
da conservação de quantidade, variando a configuração plana.
Segunda atividade:
Material: vinte e cinco peças
iguais (fichas ou dominós).
Atividade: apresentar as peças
em duas pilhas, A e B, sendo A com dez e B com quinze peças. Pedir para a
criança formar duas novas pilhas, C e D, com essas peças, do seguinte modo: as
peças para C deverão ser retiradas só de A e as peças para D deverão ser
retiradas só de B; quando for colocada uma peça em C, então a peça seguinte
deverá ser em D, uma a uma. Quando as pilhas C e D chegarem a 7, 8 ou 9 peças o
professor deve, apontar para as duas novas pilhas e perguntar: “As duas pilhas
têm a mesma quantidade de peças ou uma delas tem mais que a outra?”.
Objetivo: favorecer a percepção
da conservação de quantidade.
Terceira atividade:
Material: várias tiras iguais de
papel e tesouras.
Atividade: cada aluno recebe uma
tira e deve cortá-la em quantos pedaços quiser. Provavelmente, cada criança
dividirá diferentemente sua tira. Os pedaços deverão ficar sobre a carteira
(mesa) e o professor perguntará: “Fazendo de conta que o papel é o chocolate,
quem tem mais chocolate ou todos têm a mesma quantidade?”.
Objetivo: favorecer a percepção
da conservação de quantidade, variando a repartição.
Por exemplo:
Bibliografia:
Coleção formação de professores: Educação infantil e percepção matemática. Sergio Lorenzato
Imagens retiradas do arquivo pessoal das integrantes do grupo
Atividades com Ábaco
1ª Atividade -
aproximadamente 60 minutos
Professor,
para a resolução das operações utilizando o ábaco, nesse primeiro momento
realize operações de adição sem reagrupamento, ou seja, sem reserva nas
dezenas. Para tanto, cada criança deverá ter dois ábacos para representar os
dois números na soma, (ábaco A representa o número 35 e o ábaco B o número 24).
Exemplo da
atividade com a operação 35 + 24
Fonte:
Acervo da autora
Em
seguida, proponha mais operações, registrando-as no caderno:
a) 31
+ 14
b) 10
+ 01
c) 22
+ 17
2ª Atividade - aproximadamente 60 minutos
Professor,
agora realize operações de subtração sem reagrupamento, ou seja, não há reserva
nas dezenas. Para tanto, cada criança deverá ter dois ábacos para representar
os dois números na subtração, (ábaco A representa o número 77 e o ábaco B
representa o número 51).
Exemplo da
atividade com a operação 77 – 51
Fonte:
Acervo da autora
Em
seguida, proponha mais operações, registrando-as no caderno:
a) 68
- 14
b) 34
- 12
c) 53
- 11
3ª atividade - aproximadamente 60 minutos
Professor,
você também poderá propor que os alunos realizem operações de adição e de
subtração com reagrupamento. No entanto, notará a presença de um novo passo
para a realização das operações. Cada criança deverá ter dois ábacos para
representar os números, tanto na adição quanto na subtração.
Exemplo de adição com reagrupamento:
25 + 16
(um ábaco para representar o número 25 e outro para representar o 16)
Fonte: Acervo da autora
Em
seguida, proponha mais operações, registrando-as no caderno:
a) 37
+ 24
b) 68
+ 15
c) 22
+ 19
Exemplo de subtração com reagrupamento:
51 - 17
(um ábaco para representar o número o 51 e outro para representar o número 17 )
Fonte:
Acervo da autora
Em
seguida, proponha mais operações, registrando-as no caderno:
a) 62 -
19
b) 53
- 28
c) 44
- 39
Outra
atividade, seria identificar os números no ábaco e depois resolver algumas
situações problemas. Observe:
Qual é o número representado
pelo ábaco: A: ____________ B: _____________ C: __________
Agora, utilizando o espaço
abaixo para realizar as operações, responda com muita atenção:
a) Some o número do ábaco A
com o número do ábaco C. O resultado será: _______
b) Subtraia o número do ábaco
A com o número do ábaco C. O resultado será: _____
c) Some o número do ábaco B
com o número do ábaco C. O resultado será: ______
d) Subtraia o número do ábaco
B com o número do ábaco C. O resultado será: ______
e) Some o número do ábaco B
com o resultado do item a. O resultado será: ______
f) Subtraia o número do ábaco
B com o resultado do item b. O resultado será: ______
O jogo do “nunca 10”
1 ábaco de pinos
com peças de quatro cores (10 de cada cor) por grupo.
2 dados por
grupo.
Regras:
1 – Cada jogador
lança os dois dados e soma os pontos obtidos (cada ponto no dado vale uma
unidade). Em seguida, pega a quantidade de peças correspondentes a esse valor
na cor da ordem das unidades. Quando se acumularem 10 peças no pino da unidade
(U), o jogador deve retirá-las e trocá-las por 1 peça na cor da dezena, que será
colocada no pino seguinte (D), se a soma dos pontos nos dados passar de 10, as
peças restantes continuarão em U. Em seguida, passa o ábaco para outro jogador,
que prosseguirá com o mesmo processo.
2 – Quando um
jogador completar 10 peças no pino das dezenas (D) deverá trocá-las por uma
peça da cor das centenas e colocá-la em C.
3 – Quando o
jogador completar 10 peças no pino das centenas C, deverá trocá-las por uma
peça da cor da milhar e colocá-la em UM. O jogo termina quando um jogador
ocupar primeiro o pino da unidade de milhar UM.
As figuras
representam três momentos do jogo da turma da classe. O jogo se estendeu até a
4ª ordem, ou seja, até o 4º pino do ábaco. Analise esses momentos e respondam
às perguntas.
a)
Qual é o maior número de peças que cada jogador pode
colocar em cada pino de ábaco? Por que?
b)
Quantas peças verdes foram necessárias para chegar ao
registro do 2º momento?
c)
Quantas peças verdes foram necessárias para chegar ao
registro do 3º momento?
Você pode
observar os pontos do 1º momento de duas maneiras diferentes:
208 = 2 x 10 x 10 + 0 x 10 + 8 x
1
200 +
0 + 8
= 208
a) Represente os
outros momentos do jogo da mesma forma:
2º momento
3º momento
b) Em seu caderno, faça o mesmo com os numerais:
- 2 396
- 5 035
- 3 240
- 4 900
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